quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Estudos de Mercado


Princípios básicos sobre Pesquisas de opinião e estudos de mercado
Nos artigos que tenho escrito aqui, tenho falado de alguns métodos e até de alguns modelos de análise em estudos de mercado.

Hoje resolvi voltar atrás e falar de uma definição base e que muita gente por vezes pergunta:

O que é um Estudo de Opinião ou um estudo de mercado?

Pois bem um estudo de mercado, ou pesquisa de mercado não é mais do que um método de recolha de informação quantitativa sobre algumas características de uma população
Simplesmente, uma pesquisa é um instrumento de recolha de dados usados ​​para conhecer informações sobre indivíduos ou grupos de indivíduos que constituem um determinado grupo alvo.

O foco de um estudo de mercado (ou objetivo da pesquisa) vai incidir sobre o tipo de utilização que queremos dar às informações coletadas ou seja para o que serão utilizadas.

Tendo em conta o objetivo da pesquisa, esta pode incidir sobre vários temas, tais como preferências, comportamento, satisfação, novos produtos ou outro tipo de informação factual.

Estudos de mercado, ou pesquisas de opinião fornecem informações importantes para todos os tipos de campos de estudo ou empresarial, podendo e devendo ser utilizada por vários tipos de profissionais desde aqueles que trabalham na área da saúde até aos investigadores em estudos sociológicos e psicológicos ou com maior incidência no mercado empresarial, na ajuda à gestão e ao marketing.

Em resumo, um Estudo de Mercado ou uma Pesquisa de opinião é um método que permite conhecer o comportamento de uma população relativamente a vários objetivos.

Se quiser saber mais sobre estudos de mercado, clique aqui e veja os nossos contactos.

domingo, 11 de novembro de 2012

domingo, 4 de novembro de 2012

Portugal




Portugal foi um dos pioneiros na abolição da escravatura no mundo, tendo o primeiro decreto sido publicado no reinado de D.José, era primeiro-ministro o Marquês de Pombal, no entanto a completa abolição da escravatura em todo o Império Português da altura só foi conseguida com o decreto de 1869 e completamente erradicada em 1878.

Seguindo o mesmo caminho de modernidade, Portugal foi o primeiro país da Europa a abolir a pena de morte em 1852, embora com algumas variantes de acordo com o tipo de crimes que eram praticados. De qualquer modo a última execução registada em território português data de 1848.

Serve isto para dizer que Portugal esteve na vanguarda dos direitos humanos e cívicos durante séculos!

No entanto, algumas coisas estão a mudar em Portugal, embora de um modo dito, moderno começam a notar-se algumas situações que incomodam e que se estão a tornar potencialmente perigosas.

Sob a capa de uma influência económica e de uma crise, estão a voltar a aparecer situações de quase escravatura, com a baixa de salários e mesmo com as pessoas que se dispõem a trabalhar em troca apenas de um prato de comida, isso é escravatura.

Mas mais, na Europa temos exemplos de excelência no ensino público, mas o modelo alemão não é certamente um deles. Acontece que se quer importar esse dito modelo para Portugal, e quanto a mim, pelas piores razões... A segregação à partida em classes, separando as minorias, os que tem menos recursos, dos outros, as elites ou pseudo elites, formando de um lado os que mandam e detém o poder e do outro os que devem obediência cega aos outros.

O que não se diz em Portugal, é que o caminho do ensino para as minorias, está a criar na Alemanha, uma classe de pessoas, que sem escolha própria, é "formada" para servir as elites!

Será isto que queremos para Portugal?

domingo, 14 de outubro de 2012

Açores, eleições


Segunda-feira, Outubro 15, 2012


Açores, tempos felizes...




Hoje escrevo sobre algo mais pessoal e um pouco diferente dos temas técnicos a que vos acostumei. Este fim de semana ocorreram eleições regionais nos Açores e por isso vou falar um pouco sobre a minha relação com as ilhas

Eu tenho raízes nos Açores, nas chamadas ilhas de bruma tão bem caracterizadas por Vitorino Nemésio nos seus escritos.

A minha família é praticamente toda da ilha Terceira, embora neste momento poucos restem naquela ilha no meio do Atlântico, uns foram para o continente americano, outros para o Continente português, como os meus pais.

Ponho hoje esta foto de um maracujá, por me lembrar das minhas férias de criança em que a minha avó me fazia um refresco de maracujá com lima e açúcar, e para fazer umas bolhinhas punha um pouco de bicarbonato e tinha o meu perfeito refresco de Verão.

Foi na Terceira que aprendi a nadar, na Calheta, uma piscina natural nos Biscoitos e onde "pescava" com o auxilio de umas migalhas de pão, uns peixinhos minúsculos que apanhava à mão e que depois a minha avó fritava e que eram uma delícia.

A lado da Calheta, ficava e ainda está lá, o Abismo, uma fossa que segundo os que lá mergulhavam ia a mais de 30 metros de profundidade, e onde só os mais afoitos se aventuravam, esses e os americanos da Base das Lajes com as suas botijas de ar e fatos de mergulho.

Mas para mim, a Terceira e os Açores sempre foram um sinónimo de felicidade e de alegria, onde fazia coisas que me estavam vedadas em Lisboa, como alimentar o porco com maçarocas de milho, ou dar uns ossos ao Pachita, o cão do meu avô para que ele me deixasse apanhar as ameixas enormes e ácidas que pendiam da árvore.

São recordações de tempos muito felizes, em que não faltam as leituras no sotão dos Almanaques Borda d'água que o meu avô guardava religiosamente atados em molhos com corda de sisal!

Eu nadava nas águas calmas da Calheta, comia as uvas no quintal, ou dava grãos de milho às galinhas, e hoje senti-me novamente nesses tempos de calmaria e felicidade, em que ao lado de um Abismo, há sempre uma piscina calma, segura e protegida.

Hoje, os Açores proporcionaram-me novamente tempos felizes, em contraponto com o Abismo escuro e profundo do que se passa em Portugal!

Obrigado Açores, por nos fazerem sonhar com tempos melhores...

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O que os clientes querem de uma marca


Muitas vezes um empresário, gestor ou administrador de uma empresa seja grande ou pequena tem uma percepção errada ou distorcida do que os seus clientes pensam ou veem na empresa.

Quando se tem um produto de grande consumo ou se presta um serviço aos consumidores há que ter sempre em conta o que os clientes sentem e veem na empresa, e que pode ser diferente daquilo que o empresário pensa.

E quais são essas imagens que um cliente tem da sua empresa e que os podem manter satisfeitos e continuarem a comprar esses produtos e serviços?

Há um lema que geralmente se segue na vida empresarial, e que é o Cliente tem sempre razão (mesmo quando não a tem)!

Um cliente pode fazer qualquer tipo de pedido por mais irrealista que seja, mas para ele o que importa é a sua resposta.

Um cliente não vê a sua declaração de impostos com lucros ou prejuízos, o cliente está interessado em que a sua empresa lhe dê o melhor valor pelo mínimo preço.

Um cliente quando contacta a sua empresa, não vê a lista de correio que tem para responder, ele quer saber qual a rapidez com que trata do assunto dele.

Um cliente não está interessado no design ultramoderno do seu site com imagens, gráficos e som, ele quer conseguir navegar nele e encontrar o que precisa.

Um cliente não quer saber de todas as boas experiências de serviço que os outros tiveram, ele vai recordar-se sempre da experiência negativa que teve.

Um cliente não vê como é delineada a sua estratégia comercial, ele apenas está interessado na sua experiência como consumidor da sua marca.

Em resumo, um cliente não quer saber de tudo o que está por detrás de uma empresa que lhe faz chegar o produto ou serviço a sua casa, ele quer sim, que esse produto seja de qualidade, com um bom valor e que tenha relevância para ele.

Quem lançar um produto ou serviço tem de estar bem ciente de todas as questões que envolvem emocionalmente o cliente com o produto e não olhar para as estatísticas como números frios que lhe vão dizer que um determinado grupo de clientes vai ficar satisfeito com o produto, apenas porque estão no grupo alvo ideal.

Para saber o que um cliente quer na realidade, há que ouvir e interpretar o que se ouve, de modo a proporcionar a melhor experiência ao consumidor, em vez de estar a vender-lhe apenas mais um produto!

Um produto, não é apenas um produto, tem uma marca e valor, e um cliente que sinta que esse produto é relevante e lhe proporciona uma boa experiência muito dificilmente muda de marca.

Afinal, o cliente tem sempre razão…

Para mais informações sobre como ouvir os seus clientes contacte aqui!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Aproximação Faça Você Mesmo aos estudos de Mercado


Estudos de Mercado Faça você mesmo!

Em alturas de crise, as empresas continuam a necessitar de informação privilegiada sobre os seus clientes e o que os faz manter clientes, ou seja a sua fidelidade à marca.
Mas em tempos de crise, geralmente um dos primeiros itens do orçamento a serem cortados são os ligados precisamente à área de Marketing e Publicidade, o que torna o objetivo de recolher informação, mais difícil. Ora isto leva a que exista a tentação de fazer estudos de mercado ou sondagens de opinião, com aquilo que se costuma chamar “a prata da casa” recorrendo internamente às pessoas ligadas à área de Marketing e Publicidade para levar a cabo essas tarefas.
Ou seja fazer o que se chama um Estudo Faça Você Mesmo, ou utilizando a sigla em inglês um DIY de Do It Yourself.

Um estudo deste tipo, tem necessariamente prós e contras, e no balanço final medindo os prós e os contras é que vemos se vale a pena fazer estudos com o pessoal interno, recorrer a um fornecedor externo especializado, ou então uma solução mista, uma parte com os recursos da empresa e outra parte externamente.
Vejamos então quais os benefícios de fazer um Estudo Faça Você Mesmo:

Conveniência
Se o que procura, são respostas para questões simples e rápidas, então um estudo deste tipo pode ser feito internamente, pois é rápido e não necessita de muita análise, podendo até recorrer a algumas ferramentas que existem gratuitamente online para fazer um estudo deste tipo.

Perspectiva
Sendo efetuado dentro da empresa, um estudo Faça Você Mesmo, permite ver tudo com uma maior objetividade, sentindo de um modo mais rápido quais as sensações dos clientes às decisões tomadas na sua empresa, permitindo conhecer melhor os clientes, com uma perspectiva mais próxima.

Custos
Este é obviamente o grande benefício de um estudo Faça Você Mesmo, embora possa ser um pouco controverso pelo modo como se aborda este tema.
Se pensarmos que a contratação de um estudo junto de um fornecedor especializado comporta custos algo elevados, também podemos pensar que um estudo feito internamente, e contabilizando as horas e tempo gasto pelas pessoas envolvidas pode ficar caro. Neste caso convém contabilizar tudo e ver qual o saldo.

Em termos de benefícios, são estes os que conseguimos identificar num estudo de mercado, sondagem e opinião ou pesquisa de satisfação feito internamente, o tal DIY.

Perigos a enfrentar em estudos DIY

Mas um estudo assim, tem também contras, ou perigos que identificamos como sendo os seguintes:

Desperdício de informação
Sendo geralmente feito por pessoal que não tem a formação técnica especifica em estudos de mercado, por vezes um estudo Faça Você Mesmo, corre o risco de ver desperdiçada informação recolhida, que de outro modo podia ser analisada de um modo objetivo e ser muito valiosa na ajuda à tomada de decisões.
Corre-se o risco de ter uma lista de perguntas que pode não ser a mais correta para as unidades de negócio.

Resultados imperfeitos
OS dados recolhidos podem ter falhas que depois podem influenciar os resultados finais, levando a uma errada tomada de decisões. Se a recolha de dados for mal feita, ou feita por alguém com ligação aos inquiridos, pode haver enviesamento das respostas.

Questões mal formuladas
Em estudos ou pesquisas de mercado, uma das mais importantes fases está ligada à construção do questionário. Questões mal formuladas têm uma influência direta nos resultados finais. Uma pergunta feita pela negativa pode ter resultados muito diferentes da mesma pergunta feita pela positiva.
Perguntas mal formuladas podem confundir os inquiridos levando a resultados inconclusivos, ou pior ainda que façam tomar conclusões de um modo errado.

Ligação aos clientes
Um estudo de satisfação de clientes, para dar um exemplo, feito por uma entidade independente vai ter quase de certeza resultados diferentes da mesma pesquisa feita internamente.
Os clientes quando contactados por entidades independentes têm tendência de responder de um modo mais sincero, do que quando contactados diretamente pela empresa.
Um estudo feito internamente pode então conter graves desvios devido a uma ligação efetiva entre a empresa e o cliente.


Conclusões
No final de tudo isto, é necessário então pesar os benefícios e os perigos de uma pesquisa Faça Você Mesmo, antes de decidir fazer internamente ou contratar uma empresa especializada.
Se o objetivo de fazer uma pesquisa internamente é baixar os custos, há certamente metodologias alternativas que o permitem fazer, especialmente na recolha da informação, entregando as fases críticas do processo a profissionais especializados.

E as fases críticas do processo, são:

1.Elaboração do questionário
2.Análise dos dados

Tendo um bom questionário, bem estruturado, a análise torna-se mais simples e objetiva.
Em termos de recolha, hoje em dia podem-se fazer inquéritos através de email, ou através do website da empresa e que tornam os custos muito mais baixos.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Avaliação de desempenho de funcionários


Qual a utilidade das tradicionais avaliações de funcionários no local de trabalho?

EM muitas empresas o desempenho de um funcionário está dependente de avaliações anuais ou semestrais. Estas avaliações tradicionais são normalmente feitas por um gestor ou supervisor que preenchem um formulário com uma série de perguntas de avaliação do desempenho do funcionário, em muitos casos há ainda uma parte desse formulário em que é solicitada ao funcionário uma auto-avaliação do seu próprio desempenho. A fase final consiste numa reunião entre o gestor ou supervisor e o funcionário de modo a analisar as duas partes desse funcionário e chegar a uma conclusão sobre o desempenho desse funcionário.

Este tipo de avaliação foi recentemente analisada, e surgiu a questão se este processo é independente e se por isso se deve continuar com o mesmo tipo de avaliação de desempenho. Existem muitos gestores de recursos humanos que acham que este processo de avaliação de desempenho está ultrapassado e tem pouco eficiência. Por isso está ba altura de haver alterações aos métodos de avaliação de modo a torna-los realmente independentes e não sujeitos a avaliações subjectivas.

Quais são os problemas comuns com avaliações de funcionários tradicionais?

Desvios ou enviesamento actual: As avaliações de funcionários decorrem geralmente ao longo de uma semana. O que acontece é que o gestor ou o supervisor fornece opiniões subjectivas sobre os funcionários. Opiniões formadas em base nos projectos mais recentes ou em tarefas que o funcionário tenha trabalhado ou concluído nas últimas semanas ou no último trimestre. Normalmente essas avaliações esquecem ou apagam o restante período do ano, ou seja nove meses podem ser largamente ignorados na avaliação do funcionário. Uma avaliação que devia ser para o período de um ano, passa quase a ser uma avaliação pontual só tomando em consideração um período temporal muto curto.
 Desvio ou enviesamento temporal: Por outro lado se um projecto ou tarefa que um funcionário tenha terminado há meses e que se tenha destacado pela atitude positiva ou negativa do funcionário, ou até porque esse projecto ou tarefa se tenha destacado no conjunto de projectos da empresa está marcada na memória de um gestor ou supervisores, pode levar a que o desempenho actual seja ignorado. Ou seja, se um funcionário tenha tido um baixo desempenho há vários meses por qualquer motivo, mas que actualmente esteja a ter um desempenho positivo, este último pode ser mal avaliado em função do acontecido anteriormente.

Avaliação subjetiva: Geralmente quando existem perguntas com escala de classificação, é raro que os gestores ou supervisores classifiquem os funcionários com o valor mais alto mesmo que um funcionário se esteja a destacar pela positiva realizando um excelente trabalho. No processo de pensamento de um gestor um funcionário "pode ​​sempre fazer melhor." Este tipo de avaliação deturpa as capacidades dos funcionários pelo que torna mais difícil confiar nos resultados de avaliações tradicionais, não sendo uma representação fiel das reais capacidades e dos atributos dos trabalhadores; nem indicar se eles estão fazendo um bom trabalho.

Desempenho subjectivo. O desempenho de um funcionário é avaliado com base na análise e em pareceres de apenas um gestor ou de um ou dois supervisores.
Numerosos estudos têm mostrado que esta não é uma maneira eficaz de medir o desempenho do funcionário. Avaliações tradicionais de funcionários podem estar a dar baixas classificações a bons trabalhadores, e vice-versa o que pode ter um efeito negativo na moral dos funcionários e sobre a capacidade de uma empresa para reconhecer com independência o desempenho dos sues funcionários.
E quais podem ser as soluções para que seja medido efectivamente o desempenho dos funcionários?
Vimos que os tradicionais métodos de avaliação têm em si algumas deficiências, tais como:
·         Nenhuma maneira eficaz de avaliar e medir a aptidão de um bom ou mau funcionário
·         Análise subjetiva dos empregados, com base nas opiniões de um ou dois indivíduos
·         Medida subjetiva do desempenho dos funcionários
·         Produz baixo moral dos funcionários e gera baios índices de lealdalde

Quais aas possíveis respostas então?

Comunicações regulares. Em muitos casos as avaliações de funcionários pode nem ser de todo necessárias, desde que existam bons canais de comunicação entre funcionários e administradores. Ao invés de avaliações de funcionários, os gestores podem simplesmente praticar técnicas de comunicação padrão para atualizar os funcionários com mais frequência, o que pode levar aos mesmos resultados que as avaliações de funcionários, Opiniões enviesadas têm tendência de contaminar resultados de avaliações de funcionários.

Melhor medição do desempenho. Há maneiras objetivas de medir o desempenho do funcionário. Os gestores podem registar o desempenho ao longo do ano, incluindo conclusões de projetos, realizações de tarefas, erros, projetos em andamento, absentismo, etc Todas estas tarefas são elementos que os gestores podem analisar objetivamente para medir o desempenho do empregado ao longo do período de avaliação, seja a cada 6 meses ou uma vez por ano.

Medição por inquéritos. Os gestores de recursos humanos e a administração podem instituir audits internos de imagem que podem ser respondidos em papel ou através do sistema informática da empresa de modo a de uma forma rápida e eficaz recolher informação sobre os funcionários através dos supervisores e outros funcionários que trabalham diretamente com os funcionários avaliados. Ao invés de desempenho dos funcionários tenha como base as opiniões subjetivas de um gestor ou supervisor, todos os supervisores e colegas de trabalho podem contribuir com informação através de um inquérito online na intranet da empresa ou em papel caso esta não exista.
Assim a pontuação do desempenho de um funcionário é dada pelas chefias mas também pelos seus pares na empresa de um modo mais objectivo e directo. O que se passa é que deste modo se faz uma avaliação em conjunto que pode ser ponderada de acordo com vários parâmetros bem objectivos de análise.

Para mais informações sobre estudos de avaliação de desempenho contactar este email

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Com manter e ganhar clientes, estudos de satisfação!


Um dos factores chave para ter um negócio de sucesso e para garantir a longevidade de uma empresa é a criação de uma base de clientes sólida e leal.

A sólida base de clientes é o seu trampolim para a ganho de novos clientes. Os clientes actuais são, essencialmente, a "voz" dos produtos ou serviços de uma empresa.
Quando os actuais clientes fazem uma análise ou crítica dos produtos ou se respondem a uma pesquisa de satisfação ou se passam no sistema de boca-a-boca informações a clientes potenciais na prática o que os actuais clientes estão a fazer é a promover os produtos ou serviços de uma empresa e a sua marca.
E sendo a voz dos clientes tão importante para o sucesso da uma empresa, é de extrema importância manter os actuais clientes satisfeitos.

E como se pode fazer para manter os clientes satisfeitos? Um dos modos é perguntar-lhes o porquê de se manterem clientes! Em cada um de seus mercados há muitas empresas concorrentes e que trabalham com o mesmo objetivo, que é vender! Se uma empresa quer que os seus clientes continuem a comprar os seus produtos ou serviços, em vez de mudar para a concorrência, essa empresa deve utilizar ferramentas avançadas fornecidas por um fornecedor de pesquisas que permitirão recolher importante informação junto dos seus clientes e saber o porquê de eles se encontrarem satisfeitos com os produtos ou serviços prestados.

A pergunta que se coloca é: O que está a sua empresa a fazer agora para recolher informação dos seus clientes? Se responder não é "nada", então a sua empresa pode estar a dirigir-se para uma área em que estagna ou poderá fracassar.


A pergunta que se coloca é: O que está a sua empresa a fazer agora para recolher informação dos seus clientes? Se responder não é "nada", então a sua empresa pode estar a dirigir-se para uma área em que estagna ou poderá fracassar.


Recolha de informação do cliente nos sites da empresa ou através de email é um método de recolha de dados muito simples. Pode simplesmente contactar os clientes de um modo massivo ou individual pedindo-lhes para avaliar suas experiências com a empresa.

A satisfação do cliente é a chave para o sucesso a longo prazo. O que vai levar os clientes a optar pela compra de produtos ou serviços de sua empresa? Se a sua empresa não tiver informação sobre isso os seus clientes podem simplesmente ir à procura de um concorrente seu que lhes dê as respostas que precisam.


A informação recolhida pode ser usada para melhor tornar melhor o negócio estratégico e até para alterações aos planos de marketing.

Estudos de satisfação de clientes podem ser feitos de vários modos, seguindo variadas metodologias. Podem ser feitos estudos de satisfação de cliente através de pesquisas on-line se tiver uma boa base de dados de clientes, pesquisas por e-mail, e até mesmo sondagens rápidas no site online da empresa. Mas se não estiver à vontade com qualquer um destes métodos pode sempre fazer as tradicionais pesquisas face to face (cara a cara) ou através de telefone.

É triste mas é verdade, os seus clientes só continuam seus clientes enquanto os seus produtos ou serviços lhes derem respostas às necessidades. E se a sua empresa não souber quais são as necessidades dos seus clientes, arrisca-se a ficar sozinha no mercado, mas sem o seu bem mais valioso, os Clientes!
Por isso é importante ter estudos que permitam ouvir regularmente os clientes e saber os porquês de serem clientes, bem como o que os leva a estarem satisfeitos com os seus produtos ou serviços!

Para saber mais sobre estudos de satisfação de clientes, pergunte através deste mail.

sábado, 29 de setembro de 2012

Estudos de Notoriedade e Reconhecimento de Marca


Medir o Conhecimento da Marca com estudos de notoriedade


 A pergunta que qualquer gestor de uma marca põe em primeiro lugar é: O que é o reconhecimento da marca? Quando um consumidor se refere a um produto ou serviço como um nome familiar, por exemplo: Pepsi, Coca-Cola, McDonald, Gilete, Kleenex ou Xerox, o consumidor está basicamente a falr do reconhecimento da marca, da sua notoriedade ou mesmo da consciência que tem da marca.
Por exemplo os consumidores reconhecem e associam os arcos dourados à McDonald, mas relativamente porá lenços de papel ou a uma lâmina de barbear os consumidores referem-se a estes produtos em geral como Kleenex para os lenços de papel ou Gilete para as lâminas de barbear em geral

De pequenas empresas a grandes corporações, o reconhecimento da marca é importante. O reconhecimento da marca refere-se ao modo como as pessoas, no seu nicho de mercado, estão conscientes do nome da empresa e dos produtos e serviços que oferece.
Mas uma marca não é no entanto apenas o nome da empresa. A marca pode ser representada com um logotipo ou design que se identifica com os produtos de sua empresa ou serviços, e o vai diferenciar das marcas concorrentes. Além disso, uma marca deve exemplificar tudo o que a sua empresa representa e quais os seus valores, e isso deve ficar gravado na mente dos consumidores.
Uma marca tem ainda de comunicar o valor de seus produtos ou serviços, e fazê-lo de uma forma que os consumidores se possam recordar – e tudo isto deve ficar bem delineado apesar das milhares de campanhas de publicidade e ações de marketing com que todos os dias os consumidores são bombardeados.

O reconhecimento da marca é dada pela resposta potencial do consumidor e que de tudo o que se recorda sobre essa marca, quando é questionado sobre a marca ou lhe é mostrada uma imagem da marca ou o logotipo, enquanto que a Notoriedade da marca é a capacidade do consumidor para se recordar da marca, e com referência ao produto ou serviço associado a essa marca, na altura do consumidor efectuar uma compra.
Quanto maior a notoriedade da marca associada ao produto ou serviço, maior a probabilidade das vendas serem maiores.

E como se pode medir o sucesso da notoriedade da sua marca de modo a garantir que os consumidores tem um efectivo conhecimento sobre ela?

Através de pesquisas eficazes de notoriedade e reconhecimento de marca será recolhida informação que permite determinar esses dois parâmetros, ou seja se os clientes reconhecem a marca e são capazes de associar a marca com o produto ou serviço certo.
Pesquisas de reconhecimento de marca podem ainda ser utilizadas e aplicadas a outros parâmetros de modo a ir mais fundo do que apenas o reconhecimento da marca, e a notoriedade. Estas pesquisas podem ser usadas como uma ferramenta para descobrir informações mais intangíveis, tais como a percepção que os consumidores tem sobre produtos ou serviços.
Numa pesquisa de reconhecimento da marca, há no entanto algumas regras a seguir, como a não inclusão do nome da empresa, produto ou serviço, logótipos, imagens, etc que ao identificar a marca podem distorcer os resultados do inquérito.

Alguns exemplos de perguntas que se podem incluir num estudo de reconhecimento e notoriedade:

- Qual é a primeira marca que vem à mente na indústria XPTO (exemplo refrigerantes, sumos etc)?
- O que marca é a mais conhecida na indústria XPTO?
- Quais são as características que tornam essa marca?
- Quantas vezes viu esta marca no mês passado?
- O que torna esta marca mais reconhecível do que as marcas concorrentes?
Imagens e vídeos podem ser utilizados especialmente se o método de pesquisa for online,ou através de dispositivos móveis A utilização destes recursos podem ser úteis em pesquisas de reconhecimento de marca.
Por exemplo, podem ser utilizadas imagens de logotipos em perguntas abertas e pedir aos entrevistados que "o nome da marca".
Com estes tipo de pesquisas de notoriedade e reconhecimento de marca podem ser identificados pontos fortes e fracos e ainda saber mais sobre as marcas da concorrência.
Do mesmo modo, podem ser utilizadas todas estas informações de modo a lançar novos produtos debaixo da mesma marca.

Para mais informações sobre estudos de notoriedade contacte o seguinte email.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Testes de produto e testes de conceito


Como efectuar uma pesquisa de mercado para o lançamento de um novo produto

Os estudos de mercado para o lançamento de novos produtos são utilizados ​​para recolher junto dos consumidores, informação importante sobre esse novo produto ou mesmo para testar um novo conceito de produto.

O produto pode ser qualquer coisa sejam produtos alimentares, brinquedos para crianças, eletrodomésticos ou qualquer outro tipo.

Independentemente do produto, o processo de gestão dos estudos de mercado será sempre o mesmo do início ao fim.

Processo de gestão um estudo de mercado para o lançamento de um novo produto

1.
Escolha o seu método de pesquisa preferido: pesquisa on-line, questionário em papel, recolha em dispositivos móveis, pesquisa por telefone, entrevista face to face, etc Estudos online e pesquisas móveis podem ser mais baratas no entanto, convém sempre ter em mente o tipo de público alvo para o seu produto. Alguns consumidores podem não ter acesso a um computador ou dispositivo móvel.

2.Discuta a pesquisa com os gestores dos departamentos, tais como gestores de produto, marketing, publicidade, vendas, engenharia e finanças. Todos devem estar envolvidos no lançamento de um novo produto que vai ter influência sobre a performance total da empresa.
Directores e gestores de outros departamentos terão outros conhecimentos sobre a informação a obter a no processo de pesquisa e de estudo de mercado. Sendo o responsável pela área do estudo de mercado, após recolher toda a informação junto dos vários departamentos pode transformá-la em tipos de perguntas corretamente formuladas e formatadas.

3. Considere a contratação de uma empresa especializada: Se dentro da empresa não tem a experiência necessária nem o conhecimento para realizar um estudo de mercado, considere a contratação de um fornecedor especializado em estudos de mercado e pesquisas de opinião, pois eles têm os recursos e experiência profissional.

4. Processo de criação do inquérito: A melhor maneira de ter um inquérito e de recolher informação relevante é através de perguntas fechadas, pelo menos a maioria delas. Existem vários tipos de tipos de perguntas fechadas, como questões de escolha múltipla escolha, questões de escala de satisfação, e perguntas de classificação. Incluir algumas perguntas abertas no questionário também é importante de modo a que os entrevistados possam fornecer comentários ou opiniões expressas. Tente manter o o questionário o mais pequeno possível, está comprovado que quanto maior o questionário maior a taxa de abandono. Resista à tentação de querer perguntar mais do que necessita para o lançamento de um novo produto.

5. Permita aos outros gestores analisar e testar a pesquisa. Ajuste conforme necessário. A experiência dos outros gestores é bem vinda, desde que não desvirtuem o objetivo inicial do estudo que é o lançamento de um novo produto.

6.Defina o seu grupo alvo. Certifique-se que o tamanho da amostra é representativo do seu universo de consumidores. Faça o levantamento e a pesquisa com uma amostra mista de de consumidores atuais e de consumidores potenciais. Afinal o seu objetivo é recolher informação dos consumidores.

7. Faça a gestão do seu estudo de acordo com o tipo de método escolhido. Se não optar por uma empresa externa, lembre-se que tem de gerir toda a pesquisa desde o método escolhido até ao modo de recolher a informação em base de dados e para isso precisa de ter programas informáticos que o ajudem. Se na sua empresa não existem a competências necessárias para esse fim, o melhor é contratar uma empresa de estudos de mercado que faça todo esse serviço, embora o possa acompanhar sempre de perto.

8. Processar e analisar os resultados. Depois de toda a informação rser recolhida, validade e processada, está na altura de tomar as suas decisões com base nas tabelas, mapas e gráficos resultantes de toda a estrutura do inquérito. Depois não se esqueça que existem modelos que podem ajudar a afinar o conceito ou o produto que quer lançar, como já se falou em artigos anteriores, como Análise de Penalidades entre outros.

Para mais informações sobre pesquisas e estudos de mercado contacte este email.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Principais razões para a realização de pesquisas ou estudos de mercado


Empresas e investigadores de todos os setores realizam pesquisas para descobrir respostas para questões específicas.
O tipo de perguntas pode ser variado, abrangendo uma grande diversidade de temas, e podem ser feitas utilizando vários formatos.
As questões devem ser estrategicamente planeadas e estruturadas e, questionário da melhor forma possível, a fim de se poder recolher com a maior precisão os dados de que necessitamos. Na fase de estruturação do inquérito deve-se considerar o seguinte:

 - O objetivo principal da pesquisa
- Como se pretende aplicar os dados da pesquisa
- As decisões a tomar a partir do resultado dos dados do inquérito

Quais são as quatro principais razões pelas quais as empresas e investigadores devem realizar pesquisas?

Descobrir as respostas. Em um ambiente de pesquisa casual e não intimidante, pode-se aprender as razões de motivação dos entrevistados e o que é importante para eles, com a recolha  de opiniões significativas, comentários e feedback.
Um ambiente de pesquisa não-intimidante é aquele que melhor atende às necessidades de privacidade do entrevistado. Os entrevistados tem uma maior propensão de fornecer feedback aberto e honesto através de um método de pesquisa que seja mais privado.
Métodos como pesquisas on-line, de auto resposta, ou através de dispositivos móveis móveis são mais privados e menos intimidantes do que as entrevistas face-a-face pessoais ou pesquisas telefônicas.

Despertar a discussão. A oportunidade dada aos respondentes de um inquérito para discutir importantes temas-chave é uma das razões.
Comunique-se com seus entrevistados sobre o seu tema de pesquisa pois isso vai permitir ir mais fundo na pesquisa, e até se podem introduzir temas que sendo relacionados com a pesquisa em si, nos forneçam resultados de um modo mais amplo.
Basear as decisões em informações objetivas. A realização de pesquisas e estudos de mercado e opinião oferecem uma abordagem imparcial para a tomada de decisões. Um empresário ou investigador não pode confiar nos seus sentimentos apenas ou na sua intuição para tomar decisões de negócios importantes. Através da pesquisa de mercado podem recolher-se dados de imparciais de modo a desenvolver decisões sensatas com base nos resultados analisados.
 Ao analisar os resultados, pode-se abordar imediatamente os temas realmente importantes, em vez de perder tempo e recursos valiosos em áreas que não devem gerar preocupações de maior.

Compare resultados. Os resultados de uma pesquisa podem fornecer uma fotografia instantânea de atitudes e comportamentos - incluindo pensamentos, opiniões e comentários - sobre sua população alvo. Este feedback valioso é a linha de base para medir e estabelecer um ponto de referência a partir do qual se pode fazer uma comparação dos resultados ao longo do tempo essencial para manter ou alterar decisões seja na empresa, na ação política ou outros

Em resumo as quatro razões para efectuar uma pesquisa de mercado são:
Descobrir as respostas a perguntas específicas, que podem despertar a discussão de temas relevantes com o seu assunto, produto ou ação, baseando as suas decisões em informação objectiva e que possa ser comparável no futuro.

Para mais informações, contacte o seguinte mail


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Papel dos estudos de mercado no desenvolvimento de novos Produtos


Estudos de mercado desempenham um papel importante no processo de desenvolvimento de novos produtos.

Ao desenvolver novos produtos, as empresas querem garantir que os seus produtos serão bem sucedidos. Nos estados iniciais do processo de desenvolvimento de novos produtos, é importante implementar pesquisas através de uma solução de software avançado de pesquisa. As pesquisas são uma forma rentável para recolher informação diversificada dos mercados-alvo.
Pesquisas para recolha de informação e que pode ter um grande impacto sobre os planos de desenvolvimento de novos produtos. Ter o feedback diretamente de potenciais utilizadores finais dá às equipas de desenvolvimento de produtos a confiança para lançar novos produtos para o mercado.

Cabe aos gestores de produtos de produtos abordar as pesquisas de opinião corretamente. Há várias coisas a considerar quando desenvolvimento de novos produtos, incluindo:

Branding. Branding é essencialmente informação sobre o valor da marca - o valor de ter uma marca bem conhecida, também conhecido como o Brand Value. O valor da marca pode ser considerada como um indicador do sucesso de uma marca. A força do Brand Value é avaliado através dos seguintes factores:

Diferenciação: As principais características da marca e sua singularidade em relação à concorrência.

Relevância: A adequação e ligação da marca aos consumidores.

Estima: admiração dos consumidores por e atração para a marca.

Conhecimento: Notoriedade da marca e entendimento do que representa

Testes de conceitos ajudam a minimizar o risco e maximizar a receita ao entrar em novos mercados ou mesmo em mercados existentes, medindo a resposta do consumidor relativamente a um novo produto. O teste de conceito pode ser executado por meio de pesquisas de campo, face to face e focus groups, em combinação com pesquisas de desenvolvimento de produtos.

Preços. O preço é um aspecto importante de lançamento de um novo produto. Pesquisas de desenvolvimento de produto podem incluir perguntas com escalas de classificação de preços. Escalas de avaliação de preços podem ajudar a determinar o grau de importância que os consumidores dão ao nível de preços de um determinado produto.

Posicionamento do produto. Posicionamento de produto é o processo de identificação de um nicho de mercado para o seu produto, em comparação à concorrência.

Como se vê o lançamento e desenvolvimento de novos produtos pode e deve estar dependente de um aturado estudo da marca e dos conceitos. Para mais informações pode contactar o seguinte email.

domingo, 23 de setembro de 2012

Aplicação de conceitos de marketing à actividade política

Em todas as decisões que se tomam há uma grande parte que é dependente de marketing e de conceitos estatísticos.

Seja uma empresa a lançar novos produtos, ou um partido político a lançar candidatos a qualquer cargo político, há estudos que se podem fazer de modo a que esse produto no caso de empresas ou candidato no caso da política vá de encontro aos desejos dos consumidores / cidadãos.

Praticamente todos os conceitos que temos vindo a descrever ao longo deste blogue, bem como outros de que falaremos mais tarde podem ser aplicados à actividade política, tendo obviamente em conta a distância que vai entre o consumo de um produto como um chocolate ou um iogurte à escolha de um candidato para qualquer cargo político que pode ser desde o Presidente da Junta de Freguesia, passando pelos deputados até ao Primeiro Ministro.

Claro que nenhum político gosta de se ver retratado como um produto, mas no limite o que que verificamos é que os políticos hoje em dia são isso mesmo, produtos com características que são mais ou menos formatadas.

Tendo sempre uma margem para o carisma do político, há no entanto alguns aspectos que podem ser trabalhados em termos de marketing e que podem ajudar a delinear um programa político, a escrever discursos e no limite podem ajudar à eleição desse candidato.

O político só tem de ter uma moção muito importante, recorrer a estas ferramentas de marketing e estatística, do mesmo modo que se aplica aos produtos de uma empresa, aplica-se ao político, a partir do momento em que define um programa e uma estratégia deve manter esse programa e não mentir aos cidadãos que o elegeram, pois o mesmo acontece com os produtos que são comprados apenas uma vez e que por terem as suas características alteradas por decisões da empresa, nunca mais saem das prateleiras.

Alguns conceitos de marketing que podem ser aplicados à actividade política são os seguintes:

Penalty Analysis / Mean Drop - Análise de penalidades / Influência sobre as médias de satisfação

PCA - Análise de componentes principais - Comparação multivariada de vários políticos e variáveis relativas à atividade política

Análise de correspondências - Mapa de Correspondências políticas, como os cidadãos olham o candidato / partido

Análise de Máximas diferenças - Aplica-se a atributos características do programa / candidato

Gap Analysis - Análise de Satisfação e Importância de vários atributos

Conjoint Analysis - Análise conjunta de variáveis

Noutros artigos serão dadas explicações em pormenor da aplicação desta e de outras técnicas à actividade política.

Mais informações nesta área contactar Marketing da Vila ou através do email

Análise de Componentes Principais - PCA (Principal Component Analysis)


Análise de Componentes Principais (PCA) é um dos mais utilizados métodos de análise multivariada de dados. Dada uma tabela de dados quantitativos (contínuos ou discretos) em que n observações (observações, produtos, etc), são descritos por p variáveis ​​(os descritores, atributos, medidas, etc), se p é bastante elevada, é impossível compreender a estrutura dos dados e da proximidade com as observações de apenas usando métodos univariadas de análise estatística ou até mesmo uma matriz de correlação.

Usos da PCA

Existem várias utilizações para a PCA, incluindo:
O estudo e visualização das correlações entre variáveis ​​para em principio ser capaz de limitar o número de variáveis ​​a serem medidas depois;
Obtenção de factores não correlacionados e que são combinações lineares das variáveis ​​iniciais, de modo a usar esses fatores em métodos de modelagem, tais como regressão linear, regressão logística ou análise discriminante.
Visualizando as observações com uma num espaço 2 - ou 3-D, a fim de identificar os grupos uniformes ou atípicas de observações.

Princípio da PCA

PCA pode ser considerado como um método de projecção em que se projectam observações a partir de um espaço p-dimensional com p variáveis ​​para um espaço de k-dimensional (em que k <p), de modo a conservar a quantidade máxima de informação (a informação é aqui medida por meio da variância total dos gráficos de dispersão) das dimensões iniciais. Se a informação associada com os primeiros 2 ou 3 eixos representa uma percentagem suficiente da variabilidade total da dispersão, as observações poderão ser representados num gráfico 2 ou 3D, tornando assim muito mais fácil interpretação.

Correlações ou covariâncias

PCA é usado para calcular as matrizes para projectar as variáveis num novo espaço usando uma nova matriz que mostra o grau de semelhança entre as variáveis. É comum a utilização do coeficiente de correlação de Pearson ou a covariância como o índice de semelhança, a correlação de Pearson e a covariância têm a vantagem de fornecer matrizes semi-definidas cujas propriedades são utilizadas na PCA. No entanto outros índices podem ser utilizados.


Tradicionalmente, , em vez de a covariância é usado um coeficiente de correlação  pois a utilização de um coeficiente de correlação remove o efeito de escala: assim, uma variável que varia entre 0 e 1 não pesa mais na projecção de uma variável que varia entre 0 e 1000. No entanto, em certas áreas, quando as variáveis ​​são supostamente numa escala idêntica ou queremos que a variância das variáveis ​​para influenciar a construção do fator, é utilizada a covariância.
Onde apenas está disponível uma matriz de similaridade, em vez de uma tabela de observações / variáveis, ou quando quiser usar outro índice de similaridade, pode realizar uma PCA a partir da matriz de similaridade. Os resultados obtidos apenas dizem respeito a variáveis pois não há informações sobre as observações disponível.

Nota: quando PCA é realizada sobre uma matriz de correlação, é chama-se PCA normalizada.

Mais informações podem ser prestadas por Marketing da Vila

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Análise de factores Múltiplos - Multiple factor analysis


Análise de factores múltiplos (MFA) é uma técnica que torna possível analisar várias tabelas de variáveis ​​simultaneamente, e obter resultados, em gráficos e que permitem estudar a relação entre as observações, as variáveis ​​e tabelas (Escofier e Pagès, 1984). Numa tabela, as variáveis ​​devem ser do mesmo tipo (quantitativas ou qualitativas), mas podemos ter tabelas de tipos diferentes (qualitativas e quantitativas)
.
O MFA é uma síntese do PCA (Análise de Componentes Principais) e MCA (Análise de Correspondência Múltipla) que de modo a permitir o uso de variáveis ​​quantitativas e qualitativas. A metodologia do MFA divide-se em duas fases:

Para cada uma das tabelas é feita uma análise PCA ou MCA de acordo com o tipo das variáveis ​​da tabela. Numa ficam registados os Eigenvalue de cada análise de modo a ponderar as várias tabelas na segunda parte da análise.

Efectua-se uma PCA ponderada nas colunas de todas as tabelas, sabendo que as tabelas das variáveis ​​qualitativas são transformadas em tabelas disjuntivas, a cada variável indicadora é aplicada uma ponderação que atribui um peso que é uma função da frequência da categoria correspondente. A ponderação das tabelas torna possível evitar que as tabelas que incluem mais variáveis ​​não tenham um peso muito elevado na análise.

Este método pode ser muito útil para a análise de estudos em que se podem identificar vários grupos de variáveis, ou para os estudos em que as mesmas perguntas são feitas em intervalos de tempo diversos.

Os autores que desenvolveram este método (Escofier e Pagès, 1984) insistiram na utilização dos resultados que são obtidos a partir da MFA.

A originalidade do método é que ele permite a visualização num espaço de duas ou três dimensões, as tabelas (sendo cada tabela representada por um ponto), as variáveis ​​e os eixos principais das análises da primeira fase, e os indivíduos.
Além disso, pode-se estudar o impacto nas outras tabelas de uma observação pela visualização simultânea da observação descrita por todas as variáveis bem como as observações descritas pelas variáveis ​​de apenas uma tabela.

Para mais informações sobre como pode fazer uma MFA contactar Marketing da Vila